Cinza e marrom
Meu quarto exala suas cores
sucumbido de veneno bebido
chegando a mim e me derrubando
Seu cinza me paraliza,
como o sopro que a morte dá,
frio,
cortante,
estagnado.
Que também joga pueira dentro de mim.
E meu coração cada vez mais sem cor,
debilitado,
doente
e frágil
O marrom soma-se
a minha ira.
Como o tronco mais forte
que não se quebra
e que ainda não me quebrou.
Alivia-me como os chocolates
que agora estão no chão
branco e cinza,
frio,
tirando do alimento
sua energia
Presa em cores
sem cor, sem desenhos
com um espelho
que não reflete luzes
E tudo ficou sem cor
escuro comigo
não expondo nada
exceto pelas lágrimas
Parada.
Fria.
Cortante.
Sem alegria
Thamiris de Oliveira 27/11/10
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
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