Lanternas vermelhas
Luzem-me a direção
em meu quarto branco sem vida.
Jorra-te esse vermelho
que quero mais vida.
De dor, de amor, de prazer
Lanterna vermelha,
queima-me com teu fogo,
e me acorde para a vida
tão rápida e mexida
Faça que seu fogo
perto de minha boca
inale luzes para dentro
de mim
Na verdade não sabendo
se ja tem luz de mais ou de menos.
Acenda essa lanterna,
de novembro a novembro
com seu vermelho
de vida
Thamiris de Oliveira 27/11/10
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
3
Cinza e marrom
Meu quarto exala suas cores
sucumbido de veneno bebido
chegando a mim e me derrubando
Seu cinza me paraliza,
como o sopro que a morte dá,
frio,
cortante,
estagnado.
Que também joga pueira dentro de mim.
E meu coração cada vez mais sem cor,
debilitado,
doente
e frágil
O marrom soma-se
a minha ira.
Como o tronco mais forte
que não se quebra
e que ainda não me quebrou.
Alivia-me como os chocolates
que agora estão no chão
branco e cinza,
frio,
tirando do alimento
sua energia
Presa em cores
sem cor, sem desenhos
com um espelho
que não reflete luzes
E tudo ficou sem cor
escuro comigo
não expondo nada
exceto pelas lágrimas
Parada.
Fria.
Cortante.
Sem alegria
Thamiris de Oliveira 27/11/10
Meu quarto exala suas cores
sucumbido de veneno bebido
chegando a mim e me derrubando
Seu cinza me paraliza,
como o sopro que a morte dá,
frio,
cortante,
estagnado.
Que também joga pueira dentro de mim.
E meu coração cada vez mais sem cor,
debilitado,
doente
e frágil
O marrom soma-se
a minha ira.
Como o tronco mais forte
que não se quebra
e que ainda não me quebrou.
Alivia-me como os chocolates
que agora estão no chão
branco e cinza,
frio,
tirando do alimento
sua energia
Presa em cores
sem cor, sem desenhos
com um espelho
que não reflete luzes
E tudo ficou sem cor
escuro comigo
não expondo nada
exceto pelas lágrimas
Parada.
Fria.
Cortante.
Sem alegria
Thamiris de Oliveira 27/11/10
2
Nocivo
Não há mau maior que o consciente.
Presente e insconsciente,
presente
Pensar ou não em agir,
condicional ou não.
Não se sabe responder
Invade-me, me consome.
Esta tolerância de tentar ser normal,
não se conhecendo, ou muito mais
Não sei o que faz me agir.
Um ou outro, ou tudo misturado,
só para piorar,
não sabendo o que vem por aí,
não sabendo de mim
Encarar os fatos com inconsciência,
caindo em desafios de atos impensados.
E seguir,
Machucando os outros
os outros que encontro em mim mesma
Cada característica ruim
Faz-me esquecer e ir muito mais ao bem.
Numa conversa jogada fora
o que vem inacreditavelmente,
é o bem
Tanta moral e preconceitos juntos
não fazem enxergar o que se tem de bom.
E eu, quase comparada a um monstro,
relaxo-me numa simples conversa
de gente simples
tão complexamente não entendida
por simples pessoas
simplismente complicadas
E acalmando-me...
(Não) ao ponto de ver-me toda ruim,
de não poder me aguentar até o fim.
Do dia.
Até que fujo de alguma forma
numa coisa simples e banal.
Triste, e só
Cada um com seu cada qual,
tentando sobreviver
Ainda bem que me salvo na simplicidade,
numa boca, num ouvido,
numa consciência ou não
Sou um monstro sem (com) muitos sentidos
criando políticas nada de sociais
para paliar (meus) desaforos
(do coitado ao mais rico)
Mas me controlo
E esse mau maldito,
que tome consciência de uma vez!
Talvez com coerência,
o bom é carregar esse mau de uma só vez.
Explodindo.
Reagindo,
ou conversando
Não sei como combatê-lo,
só sei
que não consigo
ficar
sangrando.
Assim, intoleravelmente,
na maneira mais burra de se sofrer
E eu sozinha,
somente só
andando por aí
Só penso que viver só
pode ser uma solução
não de todo ruim
E de que culpa tenho eu.
que penso demais ou de menos
nesses sinos de reurose
religiosamente me masacrando
Viver só,
só e com conversar simples
(plurais ou simples)
simples, e só.
Só com muita gente
Só quero dar paz
a quem me fez gente
Thamiris de Oliveria 27/11/10
Não há mau maior que o consciente.
Presente e insconsciente,
presente
Pensar ou não em agir,
condicional ou não.
Não se sabe responder
Invade-me, me consome.
Esta tolerância de tentar ser normal,
não se conhecendo, ou muito mais
Não sei o que faz me agir.
Um ou outro, ou tudo misturado,
só para piorar,
não sabendo o que vem por aí,
não sabendo de mim
Encarar os fatos com inconsciência,
caindo em desafios de atos impensados.
E seguir,
Machucando os outros
os outros que encontro em mim mesma
Cada característica ruim
Faz-me esquecer e ir muito mais ao bem.
Numa conversa jogada fora
o que vem inacreditavelmente,
é o bem
Tanta moral e preconceitos juntos
não fazem enxergar o que se tem de bom.
E eu, quase comparada a um monstro,
relaxo-me numa simples conversa
de gente simples
tão complexamente não entendida
por simples pessoas
simplismente complicadas
E acalmando-me...
(Não) ao ponto de ver-me toda ruim,
de não poder me aguentar até o fim.
Do dia.
Até que fujo de alguma forma
numa coisa simples e banal.
Triste, e só
Cada um com seu cada qual,
tentando sobreviver
Ainda bem que me salvo na simplicidade,
numa boca, num ouvido,
numa consciência ou não
Sou um monstro sem (com) muitos sentidos
criando políticas nada de sociais
para paliar (meus) desaforos
(do coitado ao mais rico)
Mas me controlo
E esse mau maldito,
que tome consciência de uma vez!
Talvez com coerência,
o bom é carregar esse mau de uma só vez.
Explodindo.
Reagindo,
ou conversando
Não sei como combatê-lo,
só sei
que não consigo
ficar
sangrando.
Assim, intoleravelmente,
na maneira mais burra de se sofrer
E eu sozinha,
somente só
andando por aí
Só penso que viver só
pode ser uma solução
não de todo ruim
E de que culpa tenho eu.
que penso demais ou de menos
nesses sinos de reurose
religiosamente me masacrando
Viver só,
só e com conversar simples
(plurais ou simples)
simples, e só.
Só com muita gente
Só quero dar paz
a quem me fez gente
Thamiris de Oliveria 27/11/10
Vários "5"
15
15 minutos para parar de acordar
15 minutos para acordar
15 minutos para ao ônibus chegar
15 minutos de intervalo
15 minutos até em casa me estacionar
Mais de 15 minutos para tentar relaxar
Um pouquinho mais de 15 dias para amar
5 minutos de dencanço
Thamiris de Oliveira 21/11/10
1
Quadro
Vou fazer uma pintura para mostrar o nosso amor. Não sei se vai gostar, pois sou um tantinho relaxada. Não que eu seja uma artista, mas as cores ja foram escolhidas.
Escolhi pintar o céu, mas a noite, pois preciso de alguém para me esquentar. Desenhei primeiro a lua, que mesmo desburacada, alguma coisa tem de beleza. Charme com certeza; e espero sempre te encantar. Depois eu pinto cada Mariazinha no céu, deixando-o cada vez mais estrelado, pois terá o meu amor todo dia marcado, presente e crescente. E até fiz umas nuvens, para quando a saudade bater, eu por aí chegar, e se estiver com muita pressa, peço carona a uma estrela cadente.
Mas pensei melhor e deixei o quadro imcompleto. Deixei de colorir todo o céu. Quero que você complete com essa paz que me dá.
E coloco (me) em uma moldura simples, que o amor até se sobressai.
E quando o quadro chegar eu vou saber, pois ele vai ser pendurado; e estremecer-me-ei sempre, pois sentirei seu coração.
Thamiris de Oliveira 14/09/10
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