segunda-feira, 29 de novembro de 2010

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Nocivo

Não há mau maior que o consciente.
Presente e insconsciente,
presente

Pensar ou não em agir,
condicional ou não.
Não se sabe responder

Invade-me, me consome.
Esta tolerância de tentar ser normal,
não se conhecendo, ou muito mais

Não sei o que faz me agir.
Um ou outro, ou tudo misturado,
só para piorar,
não sabendo o que vem por aí,
não sabendo de mim

Encarar os fatos com inconsciência,
caindo em desafios de atos impensados.
E seguir,
Machucando os outros
os outros que encontro em mim mesma

Cada característica ruim
Faz-me esquecer e ir muito mais ao bem.
Numa conversa jogada fora
o que vem inacreditavelmente,
é o bem

Tanta moral e preconceitos juntos
não fazem enxergar o que se tem de bom.
E eu, quase comparada a um monstro,
relaxo-me numa simples conversa
de gente simples
tão complexamente não entendida
por simples pessoas
simplismente complicadas

E acalmando-me...

(Não) ao ponto de ver-me toda ruim,
de não poder me aguentar até o fim.
Do dia.
Até que fujo de alguma forma
numa coisa simples e banal.
Triste, e só

Cada um com seu cada qual,
tentando sobreviver

Ainda bem que me salvo na simplicidade,
numa boca, num ouvido,
numa consciência ou não

Sou um monstro sem (com) muitos sentidos
criando políticas nada de sociais
para paliar (meus) desaforos
(do coitado ao mais rico)

Mas me controlo

E esse mau maldito,
que tome consciência de uma vez!

Talvez com coerência,
o bom é carregar esse mau de uma só vez.
Explodindo.
Reagindo,
ou conversando

Não sei como combatê-lo,
só sei
que não consigo
ficar
sangrando.
Assim, intoleravelmente,
na maneira mais burra de se sofrer

E eu sozinha,
somente só
andando por aí

Só penso que viver só
pode ser uma solução
não de todo ruim

E de que culpa tenho eu.
que penso demais ou de menos
nesses sinos de reurose
religiosamente me masacrando

Viver só,
só e com conversar simples
(plurais ou simples)
simples, e só.
Só com muita gente

Só quero dar paz
a quem me fez gente

Thamiris de Oliveria 27/11/10


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