terça-feira, 6 de novembro de 2012


Frustração

Aprendi nas aulas de redação a nunca começar o título de uma colocando verbos. Mas são um acúmulo de uma frustração e por isso não estou nem aí.

Frustrei

Um evento em comum, a oportunidade não podia se perder. Sozinha em determinado ambiente perambulando por aí, vem aquele friozinho na barriga de encontrar os amigos e conquistar uma mulher.
Tempo vai, tempo vem, ele sempre passa estranhamente acompanhando todas as situações.
Até que finalmente eu a vi. Conversei obviamente, sempre com boa disposição, sorriso no rosto, e etc. Mas em contrapartida, ela não estava se comunicando muito comigo; e eu também não iria falar sozinha e ter papel de chata (impressão que sempre tenho) e voltei a caminhar na busca de pessoas conhecidas.
Até que uma hora bate o nervosismo, você não aguenta mais e vai correndo para o não esperando pelo sim.
O engraçado da situação foi, que após reencontrá-la, pela primeira vez na vida (de um sonho) ela reclamou! Não importa o motivo da reclamação, ela opinou!  Fiquei surpresa, achei engraçado e encontrei uma brecha para meu carinho. Mas aí ela começou a reclamar de mais, que eu não estava dando atenção a sua pessoa. (Para você ver como é irônico o subconsciente). E como sempre, a volúpia querendo sair de mim, mas suas reclamações eram tantas que nos afastaram.
Nessa noção de tempo maluco, a impressão que tive foi de ter ficado uns dois minutos com essa mulher. Foram poucos os segundos que tive para abraça-la, olha-la com carinho e dar aquele beijinho gostoso (que eu sei que ela gosta) que poderia ser bem melhor, caso eu realmente compreendesse essa mulher.
No final do sonho, fui obrigada pela chuva a entrar num restaurante e esperar o dilúvio cessar. A fome era tanta que esqueci de pesar meu prato e não sabia o que fazer. Por sorte acordei.
(E aí fiquei pensando. Por que será que ela reclamou tanto, quanto na verdade, ela chega a ser o segredo do silêncio? Acho que o problema não está comigo que sempre a tenta, mas ela que nada faz. E não fala porra nenhuma).
Enfim acordei. Não vou mais procurar essa mulher. (E que meu subconsciente me ajude!).

Thamiris de Oliveira 06/11/12

OBS: isso foi um sonho.

sábado, 22 de setembro de 2012

Apodrecendo.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Achados e perdidos...

... que dão pra continuar quando se tiver paciência.


Vias

Uma praga encorpada de sensualidade. Arrepia os pobres olhares vítimas de furtos de desejos. Chicoteando com seu não, ou um sim embriagado de ausência; chicoteando-me.

20/02/11

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Escrever bêbada é uma merda...

... sabe, fica complicado até para mim. Às vezes, foge-se até do entendimento, ou não se entende. Mas enfim, esse até que consegui ler.

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 Recordar é viver ( não estou seguindo a norma culta, e , pretendo escrever com mais cuidado para vosso entendimento).
  Não achei meu fiel. (Ai, que ofença. Amo os dois, porém cada um (ainda) segue seu propósito). E aí, pelo que não achei; seguiremos com letra firme. Aliás, que mulher és tu? Com esta caligrafia? Magra, tuberculosa, mas não tão esquecida pra sempre. Tem um mero capricho - muito pouco compreensivel; aliás, eu digo quase nada, pois, entre você manter sua letra (que é você) independente do torpecer, tem de se tentar manter um contato. Ridiculamente; com seu futuro talvez ausente do que se é.
 Tento manter a letra, daquilo que tentei ser legível. Pois minha aparência...
 Minha aparência é...
 Eu amo minha.
 Eu enjoei.
 Eu;
 Tentarei entender sempre adiante. Adiante com utilidade.
 Nada deve ter sentido. Porém, escreva.

29/06/12.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Entende?

Aquelas mulheres que nunca foram minhas, e não deixam de ser.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

domingo, 13 de maio de 2012

http://grooveshark.com/s/Quiet+Ones/NJaE?src=5

Lembra...

http://www.youtube.com/watch?v=ewcvZCF8-OE&feature=player_embedded

Lembra...
The Beatles.
Mas o mais importante disso tudo:
Lembra-me a minha mãe!

Feliz dia das mães! (Que na verdade é todo dia).

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Camaradagem

Colorir
 Nem todo recomeço é normal. Alguns são mais apressados ou demorados, mas vêem. Lembrei que a tristeza é árdua. E cumpre seu patente com toda disposição.
 Foi em um dia novo para mim, que vi uma menininha triste. Um dia tão inédito não combinava com disabores.
 Abraçei-a e apertei tua dor, tentando parar de soluçar a choradeira. Olhei-a de novo e me encantei em teu semblante pueril, jorrado de pureza transparente. Tão límpida, tão bonita. Tão cheia de sentimentos.
 Não sei se disse ou somente pensei: "mas o que é isto? Essas lágrimas serão muitas das alegrias deste novo ano!". E encantada com a translucidez, eu colori felicidade em teu rosto.
 09/01/10 Thamiris de Oliveira

Ah...

Ah, que vontade de me expressar, vontade de me fazer entender - para mim - assim, tão direitin, ou nem tanto. Eu sigo tentando. Conhecendo-me. Ah, a música que me faz flutuar...

segunda-feira, 2 de abril de 2012

E aí?

O que conta não é aquilo que somente se conta, pois no final das contas, o pior ainda pode estar por vir. E aí você me conta do que achou das nossas contas desacertadas e não pagas, mesmo não se tratando de conta nenhuma.

segunda-feira, 12 de março de 2012

 

Uns

Uma noite
algumas festas
uma escolha certa.

Uma lua vagarosa,
noite morna,
uns cigarros,
umas bebidas.

Um taxi,
uma carteira mais falida,
uma rua arborizada,
uma casa.

Duas mulheres,
dois corpos machucados.
Um cheiro, um toque, um beijo
para cada uma delas
entrelaçadas de traços e cores.

Thamiris de Oliveira 12/03/12

sábado, 10 de março de 2012

Enfeite ou capricho?

Enfeite (ou capricho)

No teu corpo quero me enfeitar...

Nos teus cabelos ondulados
vou querer boiar,
sendo levada de um lado a outro,
não conhecendo seu temperamento

Na sua altura chego até aos céus.
Com medo de cair e me machucar,
cambaleio numa corda bamba
pernas trêmulas, altura vertiginosa,
nuvens criativamente imaginárias...
E tento me elevar ao seu corpo
não alcançando seu brilho.

Os teus sinais são o que a pintam,
enchendo-a de beleza e charme,
relembrando-me o caminho de teu seio
há tanto esquecido;
sem chave e fechadura,
um coração esquisito,
um desejo inventado.

Mas no meu corpo, quero te enfeitar...

09/03/12